União das Freguesias de Águeda e Borralha União das Freguesias de Águeda e Borralha

História

Águeda e Borralha

Águeda e Borralha, oficialmente denominada por União das Freguesias de Águeda e Borralha, é uma Freguesia do Concelho de Águeda com 36,03 km² de área, 13 576 habitantes (2011) e com cerca de 12 230 eleitores.

Foi constituída em 2013 no âmbito da reforma administrativa nacional pela agregação das extintas Freguesias de Águeda e da Borralha.

Está localizada no centro do Concelho e é banhada pelos rios Águeda e Alfusqueiro. Esta freguesia fica situada junto às principais vias de comunicação que ligam o norte ao sul e o litoral ao interior do país.


A Freguesia-cidade de Águeda assenta em estruturas de povoamento antigas, que se desenvolveram principalmente a partir dos séculos XVIII e XIX.

Aqui existiu, de facto, uma importante cidade romana, ocupada mais tarde por Suevos e Visigodos.

A designação toponímica provém do nome próprio romano Agatha, e aparece assim mencionada pela primeira vez em 470. As dezenas de vilas romanas, que se historiam logo no principio da reconquista cristã, algumas já urbanizadas, outras fracionadas ou então incluídas noutras (villa in Villa), mas conservando os antigos limites (términos antiquos), sugerem que Águeda não estava isolada, mas que já então, com o seu templo de Santa Eulália, com comércio e indústria indispensáveis e com o seu porto, documentado em 1017, se autonomizava e ainda abastecia os povoados vizinhos e de além-Alcoba.

Durante a Idade Média a vila teve importantes funções ao nível da estrutura religiosa e administrativa e constitui-se como uma das dioceses representadas nos concílios de Braga e de Toledo, 609.

Conquistada pelos Mouros em 716, foi retomada pelos cristãos em 739, e Afonso I de Oviedo mandou repovoá-la. Durante o período da Reconquista constituiu um núcleo importante de relações entre cristãos e muçulmanos e um centro de cultura moçárabe.


As origens de Águeda, até ao final do século XIX, andam envoltas de lenda e História.

Os historiadores do local não são unânimes a seu respeito: relacionam-nas uns com o culto de Santa Ágata, mártir cristâ do século III; Pinho Leal, no Portugal Antigo e Moderno, tentou explicar o nome de Águeda, partindo da simples observação de ter existido, no Languedoc, uma cidade episcopal, porto de mar, sobre o rio Erool, com semelhante apelido (Agda): " Quem me diz a min - escreve -, que alguns nautas franceses que subiram o rio Vouga e depois o Águeda (pela barra de Aveiro) pusessem a esta vila, em tempos remotos, o nome de Águeda pela tal ou qual semelhança que tivesse com a de Ágda e à freguesia de Eirol o nome do rio Erool?"; outros, com a reconquista aos Mouros, pelo rei Afonso I, o Católico, no ano de 731; para complicar ainda mais a questão (Caio Plínio, O Velho, André de Resende, Duarte Nunes de Leão, Frei Bernardo de Brito e António Costa), identificam-na com a cidade romana Eminium (Coimbra).

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